Os açorianos que se estabeleceram em Florianópolis no século XVIII trouxeram consigo técnicas agrícolas que lhes permitiam sobreviver em condições de subsistência. Naquela época, a principal atividade econômica da região era a agricultura, que consistia no cultivo de alimentos básicos para prover a família.
Eles plantavam principalmente milho, feijão, mandioca, batata, abóbora e outros vegetais que eram utilizados em suas refeições diárias. Além disso, criavam animais como galinhas, porcos e cabras para obter ovos, carne e leite.


A agricultura de subsistência dos açorianos era baseada em técnicas simples e sustentáveis, que utilizavam os recursos naturais disponíveis na região, como o clima, o solo e a água. Praticavam a rotatividade de culturas, que consiste em alternar o plantio de diferentes espécies em uma mesma área, ajudando a manter a fertilidade do solo e a evitar doenças e pragas.
Além disso, os açorianos empregavam técnicas de adubação natural, como a compostagem e o uso de esterco de animais, que ajudavam a melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade das plantas.
Apesar de simples, a agricultura de subsistência dos açorianos foi fundamental para a sobrevivência das famílias na época, e deixou um legado importante na cultura e na economia de Florianópolis e de Santa Catarina como um todo.
Texto: Paulo Clóvis Schmitz
Fotos: Guto Ambar